ora pelo café, ora pelo nervosismo, era muitas pessoas buscando as
moitas aos arredores, tentando se aliviar!!
No horário, começa a galera correr, aquele começo nervoso de prova, onde você ainda imagina como você esta, como você se sair, se vai terminar tudo bem, se vai doer muito, pois sempre dói, mas o que vc vai fazer quando a dor chegar, e quando chegar que tempo vai
E fui, passo a passo, vendo aquele marzão ali do lado, e no horizonte as montanhas, que me fazia me sentir tão pequeno, e seguindo pela Barra, uma reta gigante (quase uns 20km) sem elevação nenhuma, chegue até sentir saudade de uma subidinha ou uma curva.
A poucos quilómetros da largada, meus amigos, Eder, Noberto e Junior já estavam distante de mim, não me preocupei, pois sabia que uma prova de 42.195 metros exige paciência, mas cheguei a imaginar que só os veria na chegada novamente.
Após os 15 km encontro o Junior e o Eder, e resolvo acompanha-los, mantendo meu ritmo, minha estratégia seria seguida a risca, correr mantendo um pace de até 5:40 min/km, sabia que não conseguiria manter até o fim, mas enquanto conseguisse me deixaria perto das 4 horas, meu target.
O Eder de repente desembestou e foi embora, fiquei com o Junior,
pegamos a Nyemeier, sabia que agora precisava de energia, pois é o trecho mais difícil, estava
muito inteiro, me sentindo o máximo, achando que poderia correr bem mais forte, mas sabia que era
apenas a metade da carreira, e subimos-a brincando, tirando fotos um do outro, no km 24 o Junior começou a sentir cãibra, parou um pouco, ainda fiquei trotando em círculos esperando-o, partimos novamente e as cãibras dele ia e voltava até o 30km, quando ele reduziu e resolvi deixá-lo.
Já na Copacabana, vendo pessoas caminhando na orla, nem ai para os corredores, também não me importo, corro por mim, claro que é gostoso como foi em San Diego, ver as pessoas torcendo, participando, mas não faz parte da nossa cultura, paciência.
km34,
as dores do joelho aumentaram muito, comecei a caminhar (também sentia o cansaço), pensei vou caminhar por uns 500 metros, mas me assustei, o joelho começou a doer muito, achei que nem ia conseguir voltar a correr, embora sou teimoso, nesta vejo o Eder, que me grita, parto na corrida atrás dele, a poucos km depois ele diz que precisa parar para alonga, ok amigo, vou indo devagarzinho ai.
Nos últimos 300 metros acelero, atingindo uns 18km/h, não é hora de sentir dor, é hora de comemorar, ao cruzar a linha, beijo a aliança como fiz em todas, dedicando mais este momento a minha esposa, que tanto me apoia. Obrigado Rio, lugar lindo, prova quase perfeita..
Pretendo o ano que vem voltar!! Final, 4h11!!
Um comentário:
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Sérgio, boa tarde, desconhecia que vc tinha blog, pois fiquei sabendo pq estava no blog da NIKE e vi este endereço lá, parabéns pelo blog e pela sua brilhante participação na Maratona do Rio amigo, showwww...
Bons treinos,
Um abraço,
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.blogspot.com
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